Ninjutsu é a arte dos ninjas, “a arte das sombras”.
Estes homens eram a antítese viva do Bushido. A sua arte evoluiu de maneira e em direção contrária às normas estabelecidas pelos guerreiros Samurais e pelo seu código de honra.
O Samurai possuía um nome, uma família e um código de honra a respeitar, manter e divulgar.
O ninja não tinha nome a proteger , a sua missão era executar o trabalho encomendado. Era especialmente treinado para a espionagem e o assassinato, o que corresponde a uma arte criada no final do período de Heian (794-1185) nas montanhas dos arredores de Kyoto.
Estes homens de classe social muito baixa, foram utilizados pelos Daimyo (chefes do clã e da província), sobretudo, a partir do século XV, para assassinar os seus inimigos e penetrar nas respetivas fortalezas.
A lenda conta que os ninjas eram possuidores de capacidades sobre-humanas, tais como, tornarem-se invisíveis ou andarem pelo teto. É evidente que não tinham essas capacidades, mas esses homens, desde a sua infância seguiam um treino específico (existiam poucas famílias especializadas nessa arte), eram capazes de grandes proezas acrobáticas, com um assombroso controlo da respiração e do sistema muscular.
Podiam realizar façanhas tais como, permanecer longo tempo debaixo de água, simularem-se mortos face aos seus oponentes, mediante o controlo da respiração, e, inclusivamente, deslocar determinadas articulações do seu corpo para escapar dos nós ou correias com que os atassem ao serem capturados.
O verdadeiro Ninja chegava a suicidar-se, evitando ser apanhado vivo. Curiosamente, as missões mais complicadas e difíceis eram aceites tanto pelo desafio como pelo dinheiro.
Oda Nobunaga, que desejava unificar os clãs, tentou eliminar as famílias ninja, enviando uma tropa com quarenta e seis mil homens, contra quatro mil membros dessas famílias. Muitos ninjas foram mortos , presos e torturados, os que puderam escapar à matança, refugiaram-se nas montanhas com os habitantes do campo.
No século XVII, mencionar o nome Ninja, podia significar a morte como castigo. Devido à nova lei, apenas um pequeno grupo continuou a praticar a Arte, então mais secreta do que nunca, chegando o Ninjutsu quase à extinção.
Estes homens eram a antítese viva do Bushido. A sua arte evoluiu de maneira e em direção contrária às normas estabelecidas pelos guerreiros Samurais e pelo seu código de honra.
O Samurai possuía um nome, uma família e um código de honra a respeitar, manter e divulgar.
O ninja não tinha nome a proteger , a sua missão era executar o trabalho encomendado. Era especialmente treinado para a espionagem e o assassinato, o que corresponde a uma arte criada no final do período de Heian (794-1185) nas montanhas dos arredores de Kyoto.
Estes homens de classe social muito baixa, foram utilizados pelos Daimyo (chefes do clã e da província), sobretudo, a partir do século XV, para assassinar os seus inimigos e penetrar nas respetivas fortalezas.
A lenda conta que os ninjas eram possuidores de capacidades sobre-humanas, tais como, tornarem-se invisíveis ou andarem pelo teto. É evidente que não tinham essas capacidades, mas esses homens, desde a sua infância seguiam um treino específico (existiam poucas famílias especializadas nessa arte), eram capazes de grandes proezas acrobáticas, com um assombroso controlo da respiração e do sistema muscular.
Podiam realizar façanhas tais como, permanecer longo tempo debaixo de água, simularem-se mortos face aos seus oponentes, mediante o controlo da respiração, e, inclusivamente, deslocar determinadas articulações do seu corpo para escapar dos nós ou correias com que os atassem ao serem capturados.
O Ninja era um consumado ator, um verdadeiro mestre em disfarces. Um dia, podia vestir-se de monge, e, no seguinte, aparecer de carpinteiro ou soldado. Devido às suas constantes mudanças de localização, o guerreiro Ninja chegava a adotar completamente, os costumes, o dialeto e tipo de vida dos habitantes do lugar onde se encontrasse.
Quando era enviado numa missão, a primeira coisa que fazia era o estudo minucioso do terreno, de maneira a saber a sua localização exata em qualquer momento, identificando os lugares para se esconder e as ruas mais convenientes para escapar.
Eram peritos na escalada de muros, na natação silenciosa, desenvolvendo uma habilidade espantosa para se camuflarem no terreno e desaparecer, perante os adversários.
Recorriam a instrumentos especiais, como o Shuko, uma espécie de luvas providas de garras em ferro, utilizada para escalar paredes ou como arma nas lutas corpo a corpo; flutuadores que os ajudavam a transpor os rios; punhais, correntes, cordas, Sai, Katanas, arcos curtos de flechas com setas envenenadas, armas de arremesso como o Shuriken (com diferentes formas, de 5 a 10 cm de diâmetro, alguns untados com veneno, passíveis de provocar feridas graves); Tetsubishi, uma arma de quatro ou seis pontas, utilizada para proteger a retirada e que, ao ser atirada para o chão, ficava sempre com as pontas para cima, cravando-se nos pés dos perseguidores; etc.
Eram peritos em todo o tipo de armas , conheciam o uso de venenos, de vários produtos químicos, sendo também peritos em técnicas psicológicas.Eram peritos na escalada de muros, na natação silenciosa, desenvolvendo uma habilidade espantosa para se camuflarem no terreno e desaparecer, perante os adversários.
Recorriam a instrumentos especiais, como o Shuko, uma espécie de luvas providas de garras em ferro, utilizada para escalar paredes ou como arma nas lutas corpo a corpo; flutuadores que os ajudavam a transpor os rios; punhais, correntes, cordas, Sai, Katanas, arcos curtos de flechas com setas envenenadas, armas de arremesso como o Shuriken (com diferentes formas, de 5 a 10 cm de diâmetro, alguns untados com veneno, passíveis de provocar feridas graves); Tetsubishi, uma arma de quatro ou seis pontas, utilizada para proteger a retirada e que, ao ser atirada para o chão, ficava sempre com as pontas para cima, cravando-se nos pés dos perseguidores; etc.
Para certas missões noturnas, vestiam um traje totalmente negro, (shozoku) que os ajudavam a passarem despercebidos, transformando-os em sombras da noite.
Durante o Inverno e devido à neve, mudavam o fato para um de cor branco, a fim de se identificarem ainda mais com a natureza e não serem vistos. Para as suas missões de espionagem, utilizavam os mais diversos disfarces de forma a manterem-se incógnitos.
Havia três classes de ninjas: os que mandavam executar a ação pedida por um particular (Jonim), os que a preparavam (Chunin) e os que a executavam (Genin).
Inspiravam tanto medo às populações (medo que eles próprios fomentavam) que, quando um ninja era capturado (feito bastante raro), eram-lhe infligidas terríveis torturas: eram queimados vivos ou arrancavam-lhes a pele até morrerem, na tentativa de descobrir os seus segredos.Durante o Inverno e devido à neve, mudavam o fato para um de cor branco, a fim de se identificarem ainda mais com a natureza e não serem vistos. Para as suas missões de espionagem, utilizavam os mais diversos disfarces de forma a manterem-se incógnitos.
Havia três classes de ninjas: os que mandavam executar a ação pedida por um particular (Jonim), os que a preparavam (Chunin) e os que a executavam (Genin).
O verdadeiro Ninja chegava a suicidar-se, evitando ser apanhado vivo. Curiosamente, as missões mais complicadas e difíceis eram aceites tanto pelo desafio como pelo dinheiro.
Oda Nobunaga, que desejava unificar os clãs, tentou eliminar as famílias ninja, enviando uma tropa com quarenta e seis mil homens, contra quatro mil membros dessas famílias. Muitos ninjas foram mortos , presos e torturados, os que puderam escapar à matança, refugiaram-se nas montanhas com os habitantes do campo.
No século XVII, mencionar o nome Ninja, podia significar a morte como castigo. Devido à nova lei, apenas um pequeno grupo continuou a praticar a Arte, então mais secreta do que nunca, chegando o Ninjutsu quase à extinção.
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