A defesa pessoal dispõe de regras de treino, mas nada se encontra estabelecido para casos de perigo real, quer se seja ou não, praticante de Artes Marciais.
Por esta razão, o agredido, deverá pôr todos os trunfos do seu lado e procurar tirar o máximo proveito dos meios ao seu dispor.
Um lenço atirado à cara do agressor, desconcertá-lo-á momentaneamente, fá-lo-á perder um tempo que será precioso para a defesa.
Um punhado de terra ou areia, uma carteira, um porta chaves, um isqueiro, terão a mesma utilidade.
Aproveitar uma parede, um automóvel estacionado, um poste, para a eles se encostar e evitar ataques pela retaguarda.
O uso de sapatos de salto alto, calças estreitas, jeans apertados, dificultarão os ataques com os pés e joelhos, impedirão movimentos rápidos.
Um guarda chuva, ainda que desdobrável, é uma arma temível. Um impermeável ou blusão enrolados no antebraço, protegerão de golpes violentos. Um jornal ou revista dobrados, transformar-se-ão em eficientes matracas. Uma malinha de mão torna a mulher mais elegante, e quando utilizada em movimentos rotativos, pode tornar-se um eficiente meio de defesa.
Numa época de grandes conflitos sociais, a violência gerada por injustiças, racismo, desemprego, droga, violação, roubo, intolerância dos homens e o ritmo alucinante do dia-a-dia, exigem, infelizmente, uma atenção cuidadosa e redobrada sobre como preservar, em primeiro lugar, a nossa integridade física e, depois, se possível, os haveres.
É bom que estejamos preparados para qualquer eventualidade, pois mesmo que atacados por um ladrão ou rufia, uma vez na vida, poderemos não ter segunda oportunidade de demonstrar o que aprendemos no Dojo. Nestas circunstâncias, o fator espírito e o desprendimento total pelas consequências é fundamental. Só podemos ser realmente nós mesmo, se não agirmos inibidos pelas convenções e ao mesmo tempo, “não termos nada a perder”.
É bom que estejamos preparados para qualquer eventualidade, pois mesmo que atacados por um ladrão ou rufia, uma vez na vida, poderemos não ter segunda oportunidade de demonstrar o que aprendemos no Dojo. Nestas circunstâncias, o fator espírito e o desprendimento total pelas consequências é fundamental. Só podemos ser realmente nós mesmo, se não agirmos inibidos pelas convenções e ao mesmo tempo, “não termos nada a perder”.
Existem inúmeras formas e técnicas de defesa pessoal que podem e devem ser usadas em caso de perigo extremo. Quando não nos reste outra solução, há que utilizar todos os nossos conhecimentos técnicos, força física e mental, salvaguardando, assim, muitas vezes, o que nos é mais precioso, a própria vida. Numa situação de ataque, com vários agressores, em luta real de vida ou de morte, a técnica de combate deverá ser baseada sempre na imediata mobilidade após os contra-ataques, impondo um ritmo de ataque, sempre ao indivíduo mais próximo, após a ação empreendida.
A um ataque simultâneo de envolvimento, devemos, esquivar-nos no último instante, o que exige um sangue frio a toda a prova.
Quando se procede a qualquer ataque neste tipo de luta de vida ou de morte, deve-se fazê-lo de maneira a colocar o adversário em situação de desfalecimento ou desmaio e, se as circunstâncias forem ao nível de armas de fogo, poder-se-á atacar, eventualmente, os pontos vitais.
A título de exemplo, e de acordo com as imagens , temos uma situação de um abraço com prisão de braços, para a qual são sugeridas duas soluções.
São várias as formas possíveis de resolver esta situação, mas independentemente da opção tomada, ela deve ser firme, a mente e corpo devem fundir-se com o objetivo urgente de preservar a vida, os haveres ou simplesmente, ajudar alguém ao nosso lado. Libertar-se e conseguir a neutralização do agressor é, na verdade, o grande objetivo.
Sem que isso possa limitar a nossa capacidade de atuação, antes pelo contrário, é imprescindível avaliar situações em que o risco de insucesso é quase completo. Numa situação em que existe uma ameaça com pistola, a uma distância fora do nosso raio de ação, há que aguardar ou criar o momento certo de atuar.
Quando se procede a qualquer ataque neste tipo de luta de vida ou de morte, deve-se fazê-lo de maneira a colocar o adversário em situação de desfalecimento ou desmaio e, se as circunstâncias forem ao nível de armas de fogo, poder-se-á atacar, eventualmente, os pontos vitais.
São várias as formas possíveis de resolver esta situação, mas independentemente da opção tomada, ela deve ser firme, a mente e corpo devem fundir-se com o objetivo urgente de preservar a vida, os haveres ou simplesmente, ajudar alguém ao nosso lado. Libertar-se e conseguir a neutralização do agressor é, na verdade, o grande objetivo.
Sem que isso possa limitar a nossa capacidade de atuação, antes pelo contrário, é imprescindível avaliar situações em que o risco de insucesso é quase completo. Numa situação em que existe uma ameaça com pistola, a uma distância fora do nosso raio de ação, há que aguardar ou criar o momento certo de atuar.
Situação
de um abraço com prisão de braços
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Esquiva
à retaguarda, fletindo sobre a perna esquerda e afastando os braços
com os punhos fechados. Ataque com o joelho direito ao baixo-ventre
do agressor.
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Pousar
a perna direita dando um grande passo à retaguarda, rodar sobre a
perna esquerda e alívio do braço por rotação do corpo, passando o
braço esquerdo sob o braço direito do agressor para deixar cair de
novo o braço esquerdo sobre o cotovelo do agressor.
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Manter
o punho direito do agressor contra a nuca e acentuar a pressão do
braço esquerdo até provocar a luxação do cotovelo direito. Ataque
final com o punho direito à cara do agressor.
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Esquiva
à retaguarda, por ligeiro abaixamento do corpo e recuo das nádegas.
Ataque com as duas mãos ao baixo ventre.
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1º Mudar constantemente de posição durante as esquivas.
2º Executar ataques de violência extrema.
3º Impor o ritmo do combate e atacar sem cessar.
4º Concentrar-se com os membros em completa tensão.
Breves conselhos que deverão ser tidos em conta:
Ofereça ao agressor a menor superfície possível do seu corpo.
Adote uma posição de “em guarda” muito fechada.
Mantenha o auto-domínio, controlando sempre a respiração.
Recorra a movimentos de defesa comuns, baseados em gestos instintivos.
Faça ataques precisos e secos.
Quando em presença de vários agressores, procure voltar as costas a uma parede, automóvel, vedação, salvaguardando-se de ataques pelas costas.
Atente mais na forma e direção do ataque, do que na arma utilizada pelo agressor.
Mantenha-se a primazia da situação a todo o momento.
Se o final do combate, for desfavorável e não consegue, de forma nenhuma, afastar-se do agressor ou agressores, grite por socorro. O empenhamento e o conhecimento de técnicas de defesa e ataque, não tornam o indivíduo invulnerável ou invencível.
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