No
segundo domingo de maio é comemorado no Japão o Dia da Mãe, esta
data é o dia de Haha (ははのひ).
Originalmente foi comemorado no dia 6 de março, em homenagem ao
aniversário da Imperatriz Kojun (mãe do imperador Akihito). No
entanto, muitos historiadores afirmam que o feriado foi introduzido
por missionários cristãos em 1913.
Imperatriz
Kojun
|
Origem
e História do Dia da Mãe no Japão
Este
dia foi instituído pela União imperial da Mulher a 6 de março de
1931, e espalhou-se por todo o país por volta de 1949. Porém,
durante a Segunda Guerra Mundial, os costumes ocidentais foram
completamente proibidos no Japão e assim a tradição de comemorar o
Dia da Mãe chegou a um impasse. Foi só depois do fim da Segunda
Guerra Mundial, que o feriado voltou a ser celebrado no Japão, no
segundo domingo de maio.
No
Japão, este dia, é uma oportunidade para as crianças
(especialmente aquelas entre os 6 e 14 anos) de expressarem os seus
sentimentos, além de homenagear e agradecer às suas mães por tudo
o que fizeram por elas.
Nesse
dia, as famílias costumam ir a parques ou praças para um passeio em
família. É comum as crianças irem para a cozinha, preparar algo
especial para presentear as mães, também é habitual participarem
num concurso de arte, onde desenham um retrato das suas mães, como
forma de homenageá-las. Esses desenhos, chegam a viajar para outros
países, sendo compartilhado com o mundo.
O
presente mais popular, no Japão no Dia da Mãe são os cravos
vermelhos, ou rosas. Os cravos são considerados símbolos das mães
devido á sua pureza e resistência. Nos dias que
antecedem o Dia da Mãe, as floristas aumentam os preços de
maneira absurda.
Há no entanto, outras lojas que oferecem uma gama de possíveis presentes para esse dia,
como lenços, cachecóis, bolsas, carteiras, jóias, entre outros
produtos. Neste dia, também são feitas orações especiais em
escolas e lugares públicos para homenagear as Mães. Muitas famílias
aproveitam a data para comer fora e por isso é comum encontrar
restaurantes e centros comerciais esgotados nesse dia.
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