quarta-feira, 6 de junho de 2018

ORIGAMI


Pensa-se que o Origami, que é a arte de fazer pequenas esculturas de papel dobrado, tenha nascido junto com a própria matéria-prima que ela utiliza.


Os primeiros registos do surgimento do papel vêm da China, do ano 105 D.C. De lá, monges budistas levaram o método de fabricação do produto para outros países asiáticos, a partir do século VII. Um desses países foi o Japão, onde a técnica do origami, importada junto com o papel, iria se desenvolver. Já no século VIII, as figuras de papel passaram a fazer parte de cerimónias xintoístas, representando divindades adoradas pelos japoneses. Os sacerdotes xintoístas tinham regras rígidas para a arte com papéis, proibindo que as folhas fossem cortadas ou coladas, pois acreditavam que dessa forma honravam os espíritos das árvores que davam vida ao papel. Com o passar dos séculos, essas limitações foram atenuadas com o uso de novas técnicas.


No kirigami, por exemplo, as formas começaram a ser feitas com pequenos pedaços de papel que eram unidos, em vez de usar uma única folha. No kirikomiorigami, a cola podia ser empregada. Até o século XIX, porém, a arte do origami era restrita aos adultos devido ao custo elevado dos papéis.


A  partir de 1876, o origami passou a fazer parte da educação dos japoneses nas escolas. Também foi até ao final do século XIX que surgiram alguns dos formatos  mais famosos , como o pássaro tsuru. Aliás, as representações mais populares são exactamente as de animais, a maioria deles com uma simbologia especial. Nos anos 80, surgiu uma nova técnica: o origami arquitectónico, que cria as figuras em três dimensões, enriquecendo tanto os detalhes que, além de ser uma forma de arte, também é usado por arquitectos para produzir maquetas.






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