domingo, 22 de dezembro de 2019

A ALIMENTAÇÃO DOS SAMURAI


No início do período Kamakura, os samurais, tanto de alta como de baixa categoria, constituíam uma classe humilde que geralmente não conheciam os bons hábitos e as maneiras refinadas da corte. Os samurais alimentavam-se da mesma maneira que os lavradores e estavam acostumados a uma vida vegetariana, espartana.


Alguns episódios, referentes a refeições dos samurais da época, são bastante convincentes ao retratar a frugalidade dos seus hábitos alimentícios. Conta-se por exemplo, que num banquete de ano novo oferecido por um importante membro da família Chiba, ao ‘shogun’ Yorimoto Minamoto, do clã dos Minamoto, a ementa consistia apenas num prato de arroz cozido acompanhado de saquê.

Essa pobreza, aos poucos foi mudando e com o passar dos tempos a vida de um samurai foi ficando mais confortável. Contudo era muito raro, os samurais comerem arroz, que era reservado apenas para os dias de festa. Os samurais mais pobres não conseguiam ter o arroz à mesa todos os dias, tal como a maioria dos camponeses.
Viviam principalmente de cevada, milho, e às vezes de uma mistura de arroz e cevada. A partir de 1382, após um longo período de estiagem, a fim de substituir outros cereais, os samurais começaram a desenvolver o cultivo da soba (trigo sarraceno) que então passou a suplementar  a cevada na dieta da população mais pobre.
Os samurais também caçavam e conservavam a carne da caça para o alimento, salgando-a ou secando-a.
Animais como o urso, ‘tanuki’ (texugo japonês), veado, lebre, etc, forneciam proteínas aos samurais, que comiam ainda diversos legumes e cogumelos. Gostavam de mochi (bolo de arroz), sembei (bolacha de arroz), yakimochi (mochi assado), chimaki (bolinho de arroz enrolado em folha de bambu), etc. Peixes de água salgada ou doce, algas e frutos do mar, entravam igualmente na alimentação dos samurais.
Até ao tempos de Kamakura, a alimentação do samurai em batalha apresentava-se menos variada. A única recompensa por ele recebida, era o arroz e o principal problema consistia em como cozinhar o cereal, pois, o arroz cozido deteriorava-se rapidamente, principalmente no verão, o fato é que os samurais não levavam panela para a guerra.
Um dos meios mais simples de cozinhar arroz consistia em embrulhar os grãos num pano após lavados em água corrente e enterra-los no chão. Sobre o mesmo chão acendia-se uma fogueira ou em último caso, o guerreiro comia o arroz cru, muitas vezes o samurai assava o arroz embrulhando-o em folhas ou tubos de bambu.
O alimento dos exércitos de samurais, em épocas mais recentes consistia normalmente de arroz cozido numa panela, bonito, várias espécies de peixe seco e salgado, alga marinha e às vezes legumes secos, miso (pasta salgada de feijão), ‘umeboshi’ (ameixa posta em salmoura e seca), era muito apreciada pelos guerreiros, principalmente no verão, porque fornecia sal e possuía algum valor terapêutico.
Do século XIV em diante, o arroz tornou-se o principal alimento dos samurais e lavradores e  reconheceu-se que a dieta diária de um homem deveria ter cinco ‘gô’ (cerca de 900 gramas) desse cereal descascado.



quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

BONSAI (2)


Existe uma crença popular de que o bonsai é uma árvore difícil de cuidar e, sobretudo, de o manter vigoroso. Mas isto não é assim. Cuidar de uma destas pequenas árvores não é uma ciência impossível, basta seguir algumas diretrizes básicas e cumprir com alguns aspetos.
Cultivar um bonsai é uma arte. Estas pequenas espécies vegetais formam parte da decoração interior de muitas casas, trazem elegância e cor à divisão onde se encontram. Os cuidados básicos são a rega, o adubo, a poda ou o transplante.
Se tem interesse de ter um bonsai, mas não sabe como fazê-lo, leia detalhadamente o seguinte texto.

Quando e como se deve regar estas plantas?Quando se observa que a árvore necessita de água, ou seja, quando se nota que a terra está seca. Deve-se regar, de maneira abundante, até que o terreno fique completamente molhado e até que a água saia pela drenagem. Deve-se regar desde cima ao princípio, e depois fazê-lo no fundo.  É também aconselhável pulverizar a planta de vez em quando, pois, as que se situam no interior das casas estão privadas do orvalho da manhã e acumulam muito pó.

Onde se deve colocar um bonsai?
As variedades que podem crescer no interior, é recomendável coloca-las perto de janelas amplas e bem iluminadas, em espaços frescos, longe de aparelhos que emitam calor.
A variedade para exterior localize-os em terraços, varandas ou jardins que cumpram os requisitos de luz, ar ou chuva. Deve-se notar que em tempos de calor intenso, geada ou frio extremo, devemos protegê-los e resguardá-los.




Quando se deve adubar?Deve-se adubar nas épocas de maior crescimento, ou seja, na primavera e no final do verão (nunca no inverno nem com calor extremo). Deve-se adubar em pequenas quantidades, mas frequentemente.

Quando e como devemos podar?
Com a poda podemos dar a forma que queiramos ao nosso bonsai. Esta consiste em cortar os ramos que consideremos inúteis, ou que estejam defeituosos com o objetivo de controlar o tamanho, o crescimento e de fortalecer a árvore.
Não existe uma época perfeita para a poda, pois esta dependerá do tipo de espécie que se tenha.  Regra geral, recomenda-se cortar os pequenos ramos no início da primavera.


Como podemos transplantar um bonsai? Preparar o vaso, as ferramentas e a terra.
Levantar o bonsai do vaso, retirar a terra velha.
Aparar uma parte das raízes (cerca de um terço).
Plantar a árvore no novo vaso, com terra nova (recomendamos que consulte um profissional para saber qual é o melhor substrato para a espécie que pretende transplantar). Introduza as raízes com cuidado, evite a formação de bolsas de ar.
Regue bem até que a água saia limpa pela drenagem (os orifícios na parte inferior do recipiente). 

Como vê, o cuidado de um bonsai não é uma tarefa tão complexa se se observar uma série de diretrizes e se levar a cabo uma série de ações específicas.
Estas são algumas questões que podem ajudar a incentivar a plantar e cuidar de uma destas pequenas árvores. Para muitas pessoas, cuidar e cultivar um bonsai é uma técnica de relaxamento e uma boa maneira de evadir-se dos problemas ou do stress do dia a dia.

sábado, 14 de dezembro de 2019

BONSAI (1)


Bonsai a arte oriental de produzir miniaturas de plantas.  Originou-se na China, por volta de 700 AC., tendo sido por volta do século XII, no Japão, que se tornou numa expressão artística. No ocidente, o cultivo de bonsai como passatempo desenvolveu-se bastante nos últimos 200 anos. Hoje, estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo.


A palavra japonesa “Bonsai” é uma derivação de “Pen-Zin”, antiga palavra chinesa que significa “pequena árvore anã”. No entanto, o ideograma japonês que se pronuncia “Bonsai” encerra um conceito bastante mais extenso, significa “árvore ou arbusto mantido anão, para que possa ser admirado como um troço da natureza”.


Sendo uma arte viva, torna-se uma obra nunca terminada, em constante transformação nas mãos do artista, para quem constitui uma fonte inesgotável de inspiração e meditação.
A relação do artista com o Bonsai traduz-se numa eterna relação entre homem e natureza, cada passo leva a uma nova descoberta.
Neste ambiente de integração e paz, a longevidade do Bonsai pode unir gerações em busca de novas formas.


No Japão, a arte da paisagem miniatura chama-se Saikei.



Há duas formas de o cultivar: uma, a preferida no sul do Japão, consiste em imitar a natureza. Assim, cultivam unicamente árvores nascidas no campo e conservam-nas mais ou menos com a mesma forma que a natureza lhes deu, mas mantendo-as anãs. No Norte, prevalece uma ideia diferente, consiste em obter, de uma maneira artificial, formas harmoniosas para estas árvores.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

GUEIXA - TATUAGENS

As gueixas fazem parte da herança cultural do Japão. Muitas vezes são incompreendidas pelo mundo ocidental, sendo apelidadas de prostitutas. Gueixa significa “pessoa das artes” e pode representar a atração e sedução que uma mulher bonita e inteligente pode exercer na sociedade.
São mulheres criadas e treinadas na arte de entreter os homens. Não necessariamente para satisfazê-los sexualmente. Na verdade, elas são artistas muito bem treinadas com o intuito de se tornarem numa companhia evidenciando também a arte de conversar e ouvir.

As Gueixas eram obrigadas a manterem-se sempre arranjadas e o mais elegantes possíveis, tornando-as sedutoras e desejadas. Disponibilizavam aos homens, a dança, o canto, a música, tocando vários instrumentos tradicionais, entre outras artes.


Tinham um papel fundamental em cerimónias do chá bem como noutras atividades culturais. São associadas à cor vermelha que retrata a beleza, feminilidade, sensualidade, sedução, elegância, suavidade, sabedoria, educação, algum mistério e exotismo.

As gueixas inspiram homens e mulheres, que resolvem fazer tatuagens com um dos símbolos representativos da cultura japonês.



sábado, 23 de novembro de 2019

SAMURAIS GUERREIROS DO JAPÃO FEUDAL



Os samurais foram os guerreiros do antigo Japão feudal. Existiram desde meados do século X até a era Meiji no século XIX.
O nome “samurai” significa, em japonês, “aquele que serve”. A sua principal função era servir, com toda a lealdade e empenho, os daimyo (senhores feudais) que os contratavam. Em troca disso recebiam privilégios em terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).
A classe dos samurais, dominou a história do Japão durante aproximadamente 700 anos, de 1185 à 1867. E ao longo desse período, os samurais exerceram diferentes funções em determinadas épocas, passando de guerreiros de combates com a espada, à de soldados de infantaria da corte imperial, mais tarde equipados inclusive com armas de fogo. Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere nos samurais de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu código de ética próprio.
Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Eram precisos homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo “samurai”, e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se nas artes marciais, manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de “samurai” começou a ser passado de pai para filho.
Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado “daishô”: um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada pequena (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm. Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas mais exóticas.
Parte de seu equipamento, era psicológico e moral; eram regidos por um código de honra muito precioso, o bushido (caminho do guerreiro), no qual a honra, lealdade e coragem eram os princípios básicos.
Os samurais que ainda não tinham um daimyo para servirem ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo, eram chamados de Ronin.
Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação. Havia uma máxima entre eles que dizia que, a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Assim, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida. A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.
Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que tinham em frequentemente escolherem a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio num ritual denominado Haraquiri ou Seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor.

O samurai espetava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, terminando por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam o ritual. A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação.
A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam os seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse ao eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.
Os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

KOTOWAZA – PROVÉRBIOS JAPONESES


Kotowaza ( / ことわざ) são provérbios japoneses. Existem milhares de provérbios e ditados japoneses. Eles, podem ajudar-nos a compreender a língua japonesa e a forma de pensar do povo japonês.
Alguns desses provérbios, ao serem traduzidos, podem aparentar alguma falta de sentido, sendo certo que, podem ter várias interpretações dependendo de quem os lê.

Alguns provérbios japoneses:
十人 十色
Juu nin too iro
Tradução: 10 pessoas 10 cores que pode ser entendido como:
significado: Ninguém é igual a ninguém, somos todos diferentes.
小判
Neko ni koban
Tradução: Dar dinheiro a um gato
Significado: lançar pérolas aos porcos / Não faça nada para aqueles que não sabem valorizar o esforço alheio.
真珠
真珠
Buta ni shinji
Tradução: Uma pérola para um porco.
Significado: não se devem oferecer coisas para quem é incapaz de apreciá-las.
七転び八起き
Nanakorobi yaoki
Tradução: Cair sete vezes, e levantar-se oito
Significado: Quando a vida nos derrubar, levantamo-nos e continuamos a tentar.
ざる, 聞か ざる, 言わ ざる
Mizaru, Kikazaru e Iwazaru
Tradução: Não olhe para o mal, não escute o mal, não pronuncie o mal
Significado: Não agir com preconceitos, não falar mal dos outros, não se meter na vida alheia
念仏
Uma no mimi ni nembutsu
Tradução: Um sutra (oração budista) no ouvido de um cavalo.
Significado: Um esforço desperdiçado
から 落ちる
Saru mo ki kara ochiru
Tradução: Até os macacos caem das árvores
Significado: Qualquer um pode cometer um erro.
案ずる より 産む 易し
Anzuru yori umu ga Yasushi.
Tradução: É muito mais fácil do que dar à luz um filho.
Significado: Não se preocupe tanto com as coisas! Não tenha medo de tentar coisas novas! Às vezes é mais fácil do que imaginamos.
出る 打た れる.
Deru kui wa utareru.
Tradução: O prego que se destaca é martelado para baixo.
Significado: Quando nos destacamos, estamos sujeitos a críticas.

Akuin akka
Tradução: O mau feito traz maus resultados
Significado: Quem semeia o mal colhe o mal. Colhemos o que plantamos.
言わ
Iwanu ga hana
Tradução: As flores não falam
Significado: Algumas coisas são melhores quando não ditas. O silêncio é de ouro.
明日の百より今日の五十
Asu no hyaku yori kyou no go juu
Tradução: Melhor que os 100 de amanhã, são os 50 de hoje.
Significado: Viva um dia de cada vez.
頭かくして尻かくさず
Atama kakushite shiri kakusazu
Tradução: Esconde a cabeça, mas não tapa o rabo.
Significado: Quando se resolvem os problemas parcialmente.
頭そるより心をそれ
Atama soru yori kokoro wo sore

Tradução: Antes de olhar para a cabeça, observe o coração.
Significado: A aparência não diz nada quanto ao caráter da pessoa. O coração sim.
頭の上のはえを追え
Atama no ue no hae wo oe
Tradução: Perseguir moscas sobre sua cabeça
Significado: Antes de apontar os defeitos dos outros, corrija os seus primeiro.
雨だれ石をうがつ
Ama dare ishi wo ugatsu

Tradução: De gota em gota, a chuva perfura a pedra
Significado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

sábado, 9 de novembro de 2019

MACACOS DA NEVE JAPONESES


Jigokudani Yaen Koen é um parque localizado numa área montanhosa em Nagano,  no centro do Japão. O Parque fica no Vale do Rio Yokoyu, na cidade de Yamanouchi , tem uma altitude que chega a 850 metros, motivo pelo qual o faz ficar coberto de neve durante quatro meses por ano.

É conhecido como "Vale do Inferno"  devido ao seu cenário exótico: Muitas bolhas de água quente e muito vapor saem das águas termais. À partir de 1963, os macacos da neve (Macaco fuscata), animais comuns das selvas e Alpes japonesas, passaram também a usufruir do onsen natural para se aquecer.
Vão para lá também atrás de comida, que durante o inverno rigoroso, fica mais escasso e também para terem os filhos, que nascem durante a primavera, entre Abril a Julho.


Estima-se que cerca de 200 macacos da neve vivem na região. A sua pele é espessa e isso o fá-los ser muito resistente ao frio do local, onde a temperatura chega a ser negativa.

É impressionante ver-se os macacos relaxados na sauna natural. É um verdadeiro SPA para os macacos.


A história diz que em 1963, um macaco foi a uma fonte de água quente para recolher  grãos de soja que estavam flutuando na superfície da água.

O comportamento foi copiado por outros, e logo tornou-se uma rotina comum, em bando irem para as piscinas quentes, quando o inverno rigoroso chega.



quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O HALLOWEN NO JAPÃO


Só nos últimos anos é que o hallowen (dia das bruxas) passou a ser difundido no Japão, e trata-se presentemente mais de uma data comercial do que uma comemoração propriamente dita, assim como o Natal. É uma forma de fomentar vendas e impulsionar o comércio, o Hallowen “ハロウィン“, passou a ser uma data lembrada no Japão e as lojas ficam repletas de artigos como abóboras e afins.


No Japão, podemos dizer que o Finados seja o Festival do Obon Odori, um evento, semelhante ao Finados, no qual os japoneses levam oferendas aos túmulos e santuários e realizam também o Tooro Nagashi, um ritual onde se coloca lanternas de papel em rios para homenagear os mortos.  
O Hallowen foi adotado no Japão com objetivos comerciais, teve a sua origem a partir de eventos no Tokyo Disneyland, com uma Parada com o tema do hallowen que ocorre desde a década de 80.


Em Kawasaki, província de Kanagawa, há um evento considerado o maior do género no Japão, o Halowen Parade  que se realiza sempre no domingo que antecede o dia 31 de outubro. 
Cerca de 3500 pessoas participam deste evento anualmente. Muitos vestem-se com a temática como demónios, fantasmas, vampiros, zumbis e bruxas. 

 O Halowen não é uma data importante no Japão, apesar de todo o apelo comercial, o Halowen é uma data tranquila e com poucos eventos associados a ele, com excepção de alguns que ocorrem em áreas mais urbanas como citamos anteriormente.


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

DISTÂNCIAS ENTRE O JAPÃO E ALGUNS PAÍSES



- do Japão até Alemanha 9.043 Km

- do Japão até Angola 13.446 Km


- do Japão até Antártica 13.233 Km


- do Japão até Arábia Saudita 8.730 Km


- do Japão até Brasil 17.360 Km


- do Japão até Bélgica 9.359 Km

- do Japão até Cabo Verde 13.821 Km

- do Japão até China 3.045 Km

- do Japão até Cuba 12.554 Km


- do Japão até Espanha 10.642 Km

- do Japão até Estados Unidos 10.144 Km

- do Japão até França 9.844 Km

- do Japão até Itália 9.723 Km

- do Japão até Maldivas 7.567 Km

- do Japão até Portugal 10.927 Km

- do Japão até Reino Unido 9.195 Km


- do Japão até Rússia 3.627 Km

- do Japão até Suécia 7.970 Km

- do Japão até São Tomé e Príncipe 13.590 Km

- do Japão até Timor-Leste 5.178 Km

- do Japão até Turquia 8.522 Km

- do Japão até Índia 5.956 Km


- do Japão até Suíça 9.520 Km