terça-feira, 28 de dezembro de 2021

SAMURAIS - AS SUAS CARACTERÍSTICAS

O samurai tinha como característica peculiar gritar o seu nome frente a um adversário e antes do início de uma luta, declarando em tom de desafio as seguintes palavras:

“Sou Yoshikyo do clã Minamoto, neto de Tomokyo, antigo vice-governador da província de Musashi e filho de Yorikyo, que distinguiu-se em vários combates nos territórios setentrionais. Eu sou de pequeno mérito pessoal, não me importa sair vivo ou morto deste embate . Assim desafio um de vocês para testar o poder de minha espada”.

Estas palavras, deixando de lado o seu tom estereotipado, de fanfarronice e falsa modéstia constituíam uma prova do bravo orgulho do samurai pela sua linhagem e ‘background’ familiar. “Na verdade o samurai lutava mais pela sua família e a sua perpetuação do que por ele próprio”.

O samurai estava pronto para morrer na batalha se necessário , na certeza de que a sua família beneficiaria das recompensas resultantes do seu sacrifício. Mesmo no início dos tempos, o código de conduta do samurai parecia exagerar o sentido do orgulho pessoal e de ‘memboku’ ou ‘mentsu’ ( traduzido do japonês , que significa honra , dignidade), que muitas vezes manifestava-se em atitudes de arrogância exagerada, por parte de um samurai.

Tal comportamento era considerado natural e até psicologicamente necessário à atitude e ideologia do guerreiro. Mas, com tudo, o exagerado orgulho do samurai, não raro, fazia-o agir de maneira totalmente irracional. Um típico exemplo dessa atitude ocorreu na Guerra dos Três Anos Posteriores. Numa das batalhas, um jovem de nome Kagemasa de apenas 16 anos de idade, recebeu uma flechada no olho esquerdo, com a flecha ainda cravada avançou sobre o inimigo e matou-o.

Um companheiro de batalha chamado Tametsugu, tentou ajudá-lo, para retirar a flecha colocando a sandália do pé no rosto do jovem samurai caído. Indignadíssimo, Kagemasa ergueu-se e declarou que embora como samurai estivesse preparado para morrer com uma flechada, nunca enquanto vivo , permitiria que um homem pusesse o pé na sua cara. Depois de proclamar essas palavras quase matou o bem intencionado Tametsugu.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

O CHONMAGE – PENTEADO USADO PELOS SAMURAIS

 

Chonmage, é uma forma de penteado tradicional japonês. Na realidade, o estilo foi usado durante o Período Edo, que durou de 1603 a 1869. Os homens, receberam ordens para raparem o cabelo no topo da cabeça e a barba, ficando o cabelo comprido a trás que, depois de untado com óleo de tsubaki (camélia), era puxado para o topo da cabeça e amarrado com um fio. 

Esse tipo de corte de cabelo, não era usado apenas pelos guerreiros samurais, mas sim por uma boa parte da população masculina do Japão que podia pagar por um kamiyui, nome dado aos barbeiros/cabeleireiros da época.

 

Era originalmente um método de usar o cabelo para segurar um capacete de samurai firme no topo da cabeça em batalha e se tornou um símbolo de status entre a sociedade japonesa.


 O chonmage começou a sair de moda durante o período de ocidentalização e modernização do Japão, na EraMeiji, que começou em 1860.


terça-feira, 30 de novembro de 2021

SAMURAIS E AS PRIMEIRAS BATALHAS

A partir do século XI, com as frequentes rivalidades entre os governadores das provinciais de um lado e os proprietários locais de ‘shôen’ e ‘myôshu’ de outro, os proprietários residentes nas suas próprias terras, procuravam apoio dos grandes fidalgos da cidade, os Fujiwara, que tinham o poder de nomear e demitir governadores.

Os ‘shôen’ procuraram e obtiveram o direito de recusa da interferência oficial nos seus assuntos administrativos e fiscais, mas, essa autonomia dependia dos cargos dos altos funcionários (aristocratas) e do próprio governo central, o que constituía uma grave contradição do sistema.

Tudo isso só se resolveu com o fortalecimento do caráter autônomo dos administradores de ‘shôen’ e também dos ‘myôshu’, que foram subindo em importância e tornaram-se aos poucos os efetivos organizadores, mentores da produção de ‘shôen’ e líderes dos lavradores. Não demorou muito a tornaram-se samurais, embora ainda por muito tempo mantiveram-se no cultivo da terra. Verificou-se um desenvolvimento do poder económico e político dos administradores de ‘shôen’ e ‘Myôshu’.

Os mais poderosos organizaram milícias e travaram grandes lutas junto dos governos provinciais ou até entre si mesmo, apenas com a finalidade de conseguirem terras ou influências. Transformando-se em samurais fortaleceram a união do seu clã, ensinando os lavradores por eles liderados os ‘myôshu’ e outros a se armar e também a prepararem-se militarmente , organizando-se ao lado do pessoal do seu clã ‘ie-no-ko’.

Esses elementos no comando das suas forças, evoluíram inicialmente para senhores de uma área mais ou menos limitada, depois para uma ampla região quando eram bem sucedidos nas suas disputas. Os samurais surgiram não somente do ‘shôen’ e outras terras particulares, como também dos territórios administrados por governadores provinciais. Isso deveu-se à grande autonomia dos ‘shôen’, que fugiam ao controle oficial.

As terras públicas restantes transformaram-se numa espécie de ‘shôen’, embora tivessem como seu proprietário legal o governo central. Isto foi mais um exemplo da deterioração do regime ‘Ritsuryô’, o governador da província não tinha mais o poder de chefe executivo, ficava então reduzido à condição de um simples administrador local de terras públicas chamadas ‘kokugaryô’ (domínios do governador), que assumiam características de ‘shôen’, quando o governador as administrava como se fossem as suas próprias terras.

Havia também os governadores que assumiam os cargos na capital, mas não se dirigiam à província. Aproveitavam para si as receitas provenientes de terras que pertenciam ao poder central. O trabalho efetivo de administrar o território da província ficava entregue a funcionários nascidos de famílias importantes ou nobres locais da cidade que , sem ter como progredir no centro (onde mandava de maneira absoluta o clã de Fujiwara), aceitaram cargos administrativos no interior.

As funções desses substitutos dos governadores era substancialmente igual às dos administradores de ‘shôen’. Os cargos eram hereditários, e esses transformavam-se em proprietários das terras confiadas à sua administração e militarizavam-se. Com isso, então, acabavam por se tornarem senhores autônomos que não mais obedeceram ao poder central.

 



quinta-feira, 21 de outubro de 2021

LUGARES HISTÓRICOS DO JAPÃO

Memorial da Paz de Hiroshima – O Memorial da Paz de Hiroshima, chamado Cúpula Genbaku ou Cúpula da Bomba Atómica pelos japoneses, localiza-se em Hiroshima, Japão. O edifício foi originalmente projetado pelo arquiteto checo Jan Letzel

 


Museu Nacional de Tóquio – O Museu Nacional de Tóquio, o maior e mais antigo museu do Japão, foi fundado em 1872. Localiza-se no Parque Ueno, em Taito-ku, Tóquio.

 


Edo-Tokyo Museum – É um museu que fica em Ryōgoku Kokugikan , conta a história de Tokyo durante o período Edo.  Foi criado em 1993. As principais características das exposições permanentes são a réplica em tamanho natural do Nihonbashi, que era a ponte que leva a Edo, teatro Nakamuraza e as maquetes de cidades e edifícios de Edo, Meiji e os períodos de Shōwa.

 


Castelo de Osaka – O Ōsaka-jō é um castelo situado em Chūō-ku, o distrito mais central de Osaka, no Japão. Originariamente denominado como Ozakajo, é um dos castelos mais famosos do país.

 


Kōkyo – O Palácio Imperial do Japão, também chamado Palácio Imperial de Tóquio, é a residência oficial do Imperador do Japão. Está localizado no distrito de Chiyoda, no centro de Tóquio, próximo da Estação Tokyo.

 


Kiyomizu-dera – O Kiyomizu-dera, oficialmente Otowa-san Kiyomizu-dera é um templo budista independente no leste de Quioto. O templo é parte dos Monumentos Históricos da Antiga Quioto e patrimônio mundial da UNESCO.

 


Kinkaku-ji – O Kinkaku-ji é o nome dado ao templo Rokuon-ji, situado na cidade de Quioto no Japão e rodeado pelo Kyōko-chi. Todo o pavilhão, exceto o rés-de-chão, está coberto de folha de ouro puro e no telhado do pavilhão está uma fenghuang dourada.

 


Monte Fuji – O Monte Fuji é a mais alta montanha da ilha de Honshu e de todo o arquipélago japonês.

 



quinta-feira, 7 de outubro de 2021

IMPLEMENTAR A PRÁTICA DESPORTIVA



Cabe aos pais motivarem os filhos para a prática desportiva desde cedo. Obviamente que o exemplo dos pais pode ser fundamental para a motivação dos mais novos, independentemente da modalidade que pratiquem.   

Todas as atividades físicas e desportivas contribuem para uma mente sã em corpo são. A vida sedentária não ajuda em nada. O karaté é uma modalidade exigente, em termos físicos e mentais, que requer empenho e motivação forte. Muitas vezes, o que dita o abandono da modalidade por parte de alguns karatecas é, na verdade, a impossibilidade de ultrapassarem as questões mentais, imprescindíveis para que as físicas sejam ultrapassadas. Vencer uma etapa, consolida a aprendizagem, a evolução física, obtendo a motivação necessária para continuar. A ininterrupção dos treinos eleva o desempenho, a performance, deixando clara a vontade de vencer.

Alguns benefícios que resultam da prática desportiva. Melhora o sistema cardiorrespiratório, importantíssimo na manutenção desses órgãos, aumenta a massa muscular, podendo prevenir o excesso de peso, ajuda na preservação dos ossos e articulações, diminuindo o risco de doenças associadas, a coordenação motora, reduz os níveis de stresse, precavendo problemas de ansiedade, nos casos mais graves de depressão. De qualquer forma, deverá ser consultado o medico antes do início dos treinos e pelo menos uma vez por ano.



quarta-feira, 6 de outubro de 2021

KARAKAMI – UMA ARTE MILENAR JAPONESA

 

A técnica de impressão Karakami é originária da China e foi trazida para o Japão durante o período Nara. Trata-se de uma arte artesanal que ainda está muito presente nas casas japonesas nos dias de hoje.

Como sabemos, a arte com papel faz parte da cultura japonesa. O Origami é um exemplo disso, assim como o Karakami, que foi muito usada por aristocratas do período Heian para escrever os seus poemas, utilizando papel, pigmentos e xilogravuras. Já no período Edo, a arte popularizou-se, tornando-se acessível para a grande maioria da população japonesa.

Os motivos impressos são variados tais como flores de cerejeira e dragões chegando a inspirar vários artistas europeus no século XIX. Simplificando, o Karakami é como um tipo de xilogravura, onde se usa madeira de magnólia esculpida à mão com padrões tradicionais.


Os artesãos japoneses são muito perfecionistas e habilidosos. Para além disso, a paciência e a dedicação são notórias no processo de criação do Karakami, uma arte milenar que atravessou gerações e que requer muita precisão e atenção aos mínimos detalhes para que tudo fique perfeito.

Atualmente existem poucas lojas de Karakami no Japão. Na maioria das vezes os conhecimentos são transmitidos de pai para filho, como no caso de uma família em Kyoto que tem preservado esta forma de arte tradicional há quase 400 anos.


Como é feito o Karakami

O Karakami começou em Kyoto (antiga capital japonesa) durante o período Heian. Era usado especialmente para decorar o Shojifusuma (telas de papel para portas de correr) em casas Shinden-zukuri, pertencentes a samurais e famílias da mais alta sociedade japonesa. Essas casas eram verdadeiros palácios, com um estilo arquitetónico único.

A técnica usada na fabricação de Karakami pode parecer muito semelhante ao método nishiki-E (quadro brocado) ou ao método de impressão têxtil, mas na verdade são técnicas bem diferentes.


O Karakami é produzido por um método tradicional, onde artesãos criam esculturas de impressão mais profundas num tipo específico de madeira chamado Magnoliaobovata.

O tamanho do bloco de madeira varia dependendo do tamanho do papel.
Os materiais de coloração chamados de kira e gofun, são adicionados à sua superfície e o artesão cuidadosamente coloca uma folha, de cada vez, sobre a superfície de modo que o projeto, com os padrões específicos sejam copiados para o papel washi ou papel torinoko.


Antes disso, o papel é pintado com corante para fixar a cor de fundo, mas ao invés de se usar um pincel normal, os artesãos utilizam gaze de seda esticada sobre um anel de madeira, onde é inserido os corantes. Estes são confecionados a partir de uma mistura de mica em pó (gofun), pasta de arroz (nori) e pigmento feito com pasta de algas (funori).


O verso do papel é friccionado com a palma da mão e isso faz com que os desenhos tenham uma aparência suave, fazendo com que se pareçam com impressões e não como estampados. Outra característica marcante do Karakami é que os pigmentos utilizados deixam um efeito de brilho aos desenhos, especialmente quando expostos à luz do ambiente.


domingo, 22 de agosto de 2021

USHIKU DAIBUTSU - A ESTÁTUA DE BUDA MAIS ALTA DO JAPÃO

Nem as estátuas mais famosas do mundo, como a Estátua da Liberdade (93 m) o Cristo Redentor (38 m), ou o Cristo Rei em Portugal (110m) superam o monumento Ushiku Daibutsu em altura. Aliás, ela também é mais alta que a famosa estátua Great Buddha de Kamakura (13,35 metros).

Considerada a mais alta do Japão, com 120 metros de altura, incluindo os 10 metros de base e de plataforma com formato de flor de lótus, a estátua Ushiku Daibutsu é feita de bronze e pesa aproximadamente 4.000 toneladas.

Durante anos, foi considerada a  mais alta do mundo e hoje encontra-se entre as três maiores, ultrapassada pelo Buda do Templo da Primavera da China com 128 metros e para Laykyun Setkyar em Mianmar com 116 metros.

Através do interior da estátua, o visitante pode subir até aos 85 metros onde há uma plataforma de observação.


Dizem que em dias bastante claros é possível observar o Tokyo Skytree de Tokyo. Além disso, a estrutura tem um museu no seu interior.

A estátua Ushiku Daibutsu, também conhecida como Ushiku Arcadia, representa Amitabha Buda, um dos Cinco Budas da Meditação.

Foi construída em 1993 em comemoração ao nascimento de Shinran, fundador do Jodo Shinshu ou “Verdadeira Escola da Terra Pura”, um dos ramos do Budismo.

A estátua Ushiku Daibutsu localiza-se em Ushiku, Província de Ibaraki, a uma hora a nordeste de Tokyo.

O monumento é rodeado por um jardim e por um parque de animais de pequeno porte.

É um monumento impressionante que deve ser visitado.



sexta-feira, 16 de julho de 2021

OS FILHOS DOS SAMURAI

Os filhos dos samurais recebiam desde cedo, uma educação apropriada à classe guerreira, que se resumia a duas ordens de aprendizagem:

A escrita e conhecimentos de clássicos japoneses e chineses. O manejo de armas a partir dos 5 anos de idade, aprendendo a lidar com pequenos arcos e flechas, feitos a partir de finos bocados de bambu, atirando contra alvos ou caças como veados e lebres, tudo sob orientação paterna. Treinavam também equitação, indispensável para um bom guerreiro.

O samurai considerava como ponto de honra e regra geral, ele próprio educar os filhos, com a indispensável cooperação da esposa, empenhando-se no sentido de incluir nas suas mentes os princípios de piedade filial, lealdade e devoção ao senhor, coragem e autodisciplina que os tornassem, por sua vez samurais dignos desse nome.

A criança ingressava com a idade de 10 anos num mosteiro budista, onde permanecia durante 4 ou 5 anos, recebendo uma educação rigorosa e intensiva.

De manhã, lia-se o sutra e depois treinava-se caligrafia até o meio-dia. Após o almoço, o aluno ia às aulas de matérias gerais, seguidas de exercícios físicos. Finalmente, a noite era reservada normalmente para a poesia e música, os samurais apreciavam em particular a shakuhachi ou fue (flauta de bambu), como instrumento masculino.




sábado, 5 de junho de 2021

MESTRE GICHIN FUNAKOSHI - PRINCIPAIS DADOS BIOGRÁFIOS

 

1868 - Nasce em Shuri, Okinawa. (Okinawa ilha do arquipélago de Ryukyu cuja principal cidade é Naha.

1879 - Inicia a sua prática de Okinawa-te. (Forma de combate tradicional da ilha de Okinawa)


1888 - Completou o seu curso de professor escolar. Conseguiu emprego como professor numa escola primária em Shuri, com a idade de 21 anos.

1891 a 92 - Recusa uma promoção que o sujeitaria a uma transferência e consequente afastamento dos seus mestres.


1902 - Recusa uma promoção que o sujeitaria a uma transferência e consequente afastamento dos seus mestres

1906 - Funakoshi participa na primeira demonstração pública de Okinawa-te, perante os representantes da administração e da marinha imperial.


1912 - Introdução do karate a altos representantes da marinha imperial.

1914 - Inicia uma digressão de dois anos, com um grupo de mestres de Okinawa, com os quais realiza mais de cem exibições públicas.


1916 - Exibição em Budoku-ten de Kyoto (primeira exibição pública no Japão).

1921 - Demonstração diante de Hiro Hito, mais tarde, príncipe em Okinawa.


1922 - Participa na demonstração em Okinawa-te, por ocasião do festival de Educação Física em Ochanomizu, Tóquio. Publica a sua primeira obra: Ryu Kempo Karate, editada pela editora Bukiokha (os originais foram destruídos pelo terramoto de 1923); a nova edição foi intitulada Rentam Goshin Karate Jitsu e apareceu em 1926.

1924 - Gijiku, Universidade de Keio, foi incluído o Karate no seu programa de estudos.


1926 - Segundo clube universitário de Karate em Ichiko, universidade de Tóquio.

1927 - Criação dos clubes universitários de Waseda, Takosoku y Shodai. Advertência a alguns dos seus discípulos sobre a possível introdução do Ju-kumite. Ohtsuka e dois discípulos abandonam o dojo.


1930 - Supervisiona já uma dezena de clubes universitários.

1933 - Substituição do significado de Kara como china, por kara como vazio. Troca dos nomes originais das katas em chinês para Japonês.


1935 - Funakoshi publica Karate-do Kyohan.

1936 - Inauguração do Shotokan (a casa de Shoto), primeiro dojo de Funakoshi, bairro de Mijuroko, Tóquio. No mesmo ano, um grupo de mestres em Naha (Okinawa), confirma a denominação da arte marcial como Karate.


1945 - Morre o seu filho Giko Funakoshi, de tuberculose. Entretanto, Funakoshi deixa Tóquio para acompanhar o seu filho. Bombardeamentos americanos destroem o seu dojo ``Shotokan´´.

1947 - A sua mulher morre e ele decide reconstruir o seu dojo, mas as artes marciais japonesas haviam sido proibidas por três anos, pelas forças de ocupação americanas.


1949 - Isao Obata, discípulo de Funakoshi, funda a ``Associação Japonesa de karate´´. Imediatamente, foi nomeado Funakoshi como instrutor chefe da associação.

1950 - A Associação Japonesa de karate cria as regras para a competição. O karate faz a sua aparição em França, sendo considerados como primeiros praticantes deste país, Alcheik e Plee.


1954 - Criação da FFKBL – Federação Francesa de Karate e Boxe Livre. Vários especialistas japoneses deslocam-se a França, dando origem a um rápido desenvolvimento da modalidade. Muitos deles fixam-se aí, auxiliando os franceses no seu trabalho. São eles, Mochizuki, Murakami e Oshima.

1956 - Escreve o seu último livro: Karate-do, o meu caminho.


1957 - Faleceu em Tokio, com a idade de oitenta e nove anos.


1960 - A FFKBL integra-se na FFJDA (Unificação das Federações de Judo e da de Karate).

1962 - Primeiro campeonato de karate de França.

1965 - Criação da UEK – União Europeia de Karate.

1966 - Primeiro campeonato da Europa de Karate.

1972 - Segundo Campeonato do Mundo, em Paris, tendo, a equipa francesa saído vencedora e sagrada campeã do mundo.

1977 - A atração que o karate exerce sobre os jovens é reforçada por numerosos filmes e propaganda. O número crescente de praticantes está na origem da separação do Judo e do Karate.