Os filhos dos samurais recebiam desde cedo, uma educação apropriada à
classe guerreira, que se resumia a duas ordens de aprendizagem:
A escrita e conhecimentos de clássicos japoneses e chineses. O manejo de
armas a partir dos 5 anos de idade, aprendendo a lidar com pequenos arcos e
flechas, feitos a partir de finos bocados de bambu, atirando contra alvos ou
caças como veados e lebres, tudo sob orientação paterna. Treinavam também
equitação, indispensável para um bom guerreiro.
O samurai considerava como ponto de honra e regra geral, ele próprio educar
os filhos, com a indispensável cooperação da esposa, empenhando-se no sentido
de incluir nas suas mentes os princípios de piedade filial, lealdade e devoção
ao senhor, coragem e autodisciplina que os tornassem, por sua vez samurais
dignos desse nome.
A criança ingressava com a idade de 10 anos num mosteiro budista, onde
permanecia durante 4 ou 5 anos, recebendo uma educação rigorosa e intensiva.
De manhã, lia-se o sutra e depois treinava-se caligrafia até o meio-dia.
Após o almoço, o aluno ia às aulas de matérias gerais, seguidas de exercícios
físicos. Finalmente, a noite era reservada normalmente para a poesia e música,
os samurais apreciavam em particular a shakuhachi ou fue (flauta de bambu),
como instrumento masculino.
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