Este
trabalho surge como produto da pesquisa de várias fontes de
conhecimento, pela necessidade premente de consubstanciar a minha
relação com as Artes Marciais e, em particular, com o Karate.
Não
se pretende com ele dissecar o tema, desvendar mistérios, revelar
grandes descobertas ou fórmulas milagrosas de chegar à perfeição
técnica e espiritual, mas tão somente, disponibilizar nestas
páginas, alguns temas que nos ajudem a compreender o povo japonês,
a sua filosofia e as suas artes. Tarefa difícil, já que a
informação encontrada deixa, por vezes, transparecer algumas
discrepâncias.
Através
da história, verificamos que o sentido de auto-sacrifício tão
necessário à prática das artes marciais e no dia a dia de cada um
dos que apaixonadamente as praticam, fica para sempre gravado no seu
espírito.
O
espírito de sacrifício, a dedicação, o culto da entre ajuda, o
respeito incondicional pelo ser humano, independentemente do seu grau
de cultura, etnia, cor da pele, credo, grau etário ou convicção
política, vivendo em harmonia com a natureza, que se pretende
preservada para as gerações futuras, é, em resumo, uma forma de
estar na vida, a qual, segundo a filosofia japonesa, é como a flor
da cerejeira, que o mínimo sopro de vento dispersa.
Antes
mesmo de dar por concluído o trabalho, percebi que este poderia
traduzir o meu humilde, mas profundo agradecimento aos companheiros
da já longa caminhada, na procura de uma perfeição conscientemente
inatingível, mas intensamente procurada.
Ao
Shihan Carlos Dias, co-fundador da Associação Distrital Santarém
Amicale Karate, há muito ligado ao meio das artes marciais, fazendo
parte do grupo que iniciou e divulgou o karate em Portugal. Karateca
empenhado, tocado há muito pelo Espírito da Artes Marciais,
procura constantemente novas soluções para os múltiplos problemas
inerentes à gestão da Associação, a qual se pretende cada vez
mais forte e dinâmica no sentido da divulgação do verdadeiro
Karate-Do, criando estruturas que permitam, por um lado, consolidar
os objectivos já alcançados, e, por outro, concretizar novos
projectos.
Em
particular, ao meu mestre e amigo, Carlos Dias, pela sua amizade,
dedicação, paciência e empenho na minha formação técnica, ao
ajudar-me a atingir objectivos que considerava inatingíveis.
Não
posso deixar de agradecer também a todos os outros karatecas, a uns,
a sua vontade de aprender, com quem partilhei com humildade
conhecimentos, a outros, por comigo partilharem experiências
adquiridas; a todos, principalmente, a amizade com que me honraram,
tornando possível esta já longa caminhada no maravilhoso mundo das
artes marciais.
Apaixonarmo-nos
é tão natural como respirar. Decididamente apaixonei-me pelo
Karate.
O Karate é uma aprendizagem na formação do caracter e da sinceridade. É o caminho da razão que nos leva á etiqueta assim como ao espirito da contenção da agressão.Parabens Joaquim Matias por esta sua iniciativa.
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