O publico alvo do karaté, são sem dúvida os amantes
das artes marciais e em especial os amantes do karaté.
Muitas pessoas, para compreenderem ou evoluírem na arte marcial,
assistem a diversos treinos e competições de karaté. Aprende-se muito a ver os
outros treinar. Ficamos mais fortalecidos quando vemos bons karatecas a
praticar.
Ao se assistir a uma competição deve-se tirar sempre ilações para o seu próprio
treino, ensino, e modo de vida.
O Karaté não escolhe publico alvo. As pessoas é que escolhem pratica-lo. E
como é uma arte muito completa, todos os gostos se sentem contemplados. Isso
possibilita a um pai estar com os seus filhos a assistir ou a treinar uma mesma
arte marcial, proporcionando a estes uma saudável concorrência e um progresso,
unidos no mesmo contexto desportivo.
Em muitos dojos, durante um treino pode ser visto, avô, filho e netos,
treinando ou assistindo juntos. Esta é uma das razões que demonstra que não é o
karaté que procura as pessoas, mas sim as pessoas que o procuram.
Para praticar o karaté, tem de ser gostar, tem de vir de dentro o
interesse, pois não é nada fácil, socar e chutar repetidas vezes em todos os
treinos sem haver um entendimento profundo desta arte marcial.
No início é difícil entender a razão dos treinos, só será compreensível
após muito tempo de prática, mas além disso também ter interesse por assistir a
muitas competições para alcançar os objetivos pretendidos dentro do dojo. Por
tudo isto penso que o mais difícil não é levar uma pessoa para o karaté, mas
sim mante-la a treinar.
Claro que todas as campanhas de divulgação são válidas para esclarecer e
despertar a curiosidade das pessoas que guardam em si um interesse por esta
arte marcial, mas talvez pela desinformação resistem a procurar um dojo para se
iniciarem no karaté.
Quanto ao publico alvo, a partir do momento em que ele assimila os
movimentos e tem a sua atenção voltada para o karaté, não existe idade nem sexo,
existem só formas de treino para os vários objetivos.
Há quem pense que o karaté é que separa o seu publico dos seus praticantes.
Seria importante, hoje em dia uma maior abertura do dojo para toda a população,
não só nas competições como também nos treinos. Haveria uma maior compreensão para independentemente
do estilo, do mestre que ensina, demonstrar que é uma arte muito difícil de ser
praticada e que requer dedicação, esforço, vontade, disciplina e vários outros
valores.
Um publico assíduo, vai entender, por exemplo que um karateca para chegar a cinto preto teve de suar muito o seu kimono, e que os que ainda não o são terão de fazer o mesmo para lá chegar. Também verá que muitos infelizmente desistem a meio caminho por ser muito difícil, possivelmente esta atitude é a seleção natural desta arte marcial.
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