A flexibilidade aumenta a eficácia dos nossos
ataques ou defesas, permitindo um maior alcance nos movimentos das pernas e
braços, conseguindo um maior raio de ação, tanto em altura como em profundidade.
Estas qualidades conseguem-se, se localizarmos o trabalho de flexibilidade nas
zonas da anca e da coluna vertebral, permitindo-nos igualmente, um maior
equilíbrio na execução das técnicas, dado que, uma posição inadequada do
tronco, durante a sua execução, reduz a sua eficácia.
Assim, com menos flexibilidade, reduzem-se as hipóteses,
quer de ataque, quer de defesa. Outro inconveniente é o perigo de lesões
musculares e dos tendões. Considerando que a flexibilidade é um fator
indispensável para fluidez e agilidade dos movimentos, deve ser praticada
assiduamente nos treinos ou em casa.
Devemos
ter em conta que existem vários fatores que a determinam:
A Hereditariedade, nas questões genéticas é importante. A raça asiática
possui maior laxidão articular comparando-a com a ocidental. Ou seja, com o
mesmo trabalho, conseguem resultados mais rápidos.
A mulher, tem maior viscosidade muscular,
permitindo que se adaptem com mais facilidade aos exercícios de flexibilidade.
O homem, desde a sua infância, realiza brincadeiras ou tarefas de força, o que provoca um encurtamento do musculo ao aumentar o tónus muscular, travando o percurso articular. Isto caso não tenha feito, simultaneamente, exercícios de flexibilidade.
Algumas
das características físicas femininas: diferem sensivelmente das masculinas.
A diferença de peso entre o homem e a mulher não representa inconveniente de
maior na prática das artes marciais, pois é diretamente proporcional à
estatura. O elemento peso não entra em linha de conta, por exemplo, na autodefesa,
não se tratando de competição, seria absurdo pensar que só se enfrentam
adversários de peso idêntico.
Idade: as crianças de tenra idade possuem uma flexibilidade extraordinária
devido às características do músculo infantil (grande índice de substância
basal) e do osso jovem, que possui uma proporção de matéria orgânica elástica
grande. Com o passar dos anos, perde-se a flexibilidade, até que, em idades
avançadas, exercícios de grande intensidade nesta área podem ser prejudiciais.
Recorde-se que a substância basal do músculo vai decrescendo, o osso adulto,
duro e rígido, com um esforço, pode sofrer uma fratura ou luxação. Só um
trabalho programado e centrado na puberdade, idade em que começa o declive
desta qualidade, poderia prolongar o nível obtido quanto à amplitude articular.
Para pessoas de mais idade é aconselhável o sistema de melhoria utilizado no
ioga, ou seja, a flexibilidade passiva e estática.
Trabalho habitual: a vida sedentária reduz os percursos articulares, um trabalho de força muito intenso, em certo grau, retira a elasticidade à musculatura.
Fadiga muscular: o alongamento ou estiramento muscular está limitado por um elevado
tónus muscular e, sobretudo, por contrações musculares provocadas pelo temor à
lesão, nervosismo ou irascibilidade. Este fator, tão importante, pode regular-se
mediante o relaxamento consciente, acompanhado de um ambiente calmo. Um método
prático consiste em concentrar a atenção na respiração, preferivelmente, abdominal,
relaxando, por esquecimento, os mecanismos de contração defensivos.
Hora do dia: geralmente, entre as doze e as treze, situa-se o período em que
estamos mais flexíveis ou dispostos à flexibilidade, sendo a pior hora a do
despertar. À medida que decorre a tarde, a amplitude de movimentos reduz-se,
sobretudo, se realizarmos uma atividade física intensa.
Bem podemos tentar esticar😔. É sempre uma tarefa árdua o tentar "ganhar" alguma flexibilidade 🥋😏
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