sábado, 26 de agosto de 2017

GRANDES MESTRES DAS ARTES MARCIAIS - 1

MESTRE EGAMI - Shotokai Karate Budo (1912-1981)

O Mestre Shigeru Egami nasceu em 1912, na cidade de Fukuoka, tendo sido um dos alunos mais antigos de Gichin Funakoshi e um dos seus seguidores mais fiéis e corretos. Foi por isso que o Mestre deixou a sua organização, Shotokai (a associação de Shoto, pseudónimo do Mestre Funakoshi), nas suas mãos.
Egami conheceu Funakoshi quando tinha 18 anos e foi nessa altura, que começou a praticar o Karate-do na Universidade de Waseda, na qual ajudou a fundar o respetivo clube de Karate. Anteriormente havia praticado judo, Kendo e Aikido.
Acompanhou durante vários anos o seu Mestre, junto com Yoshitaka Funakoshi e Shimoda, fazendo exibições e dando demonstrações por todo o Japão, a fim de difundir a Arte do Karate.
Em 1937, é nomeado pelo Mestre Gichin Funakoshi, membro do tribunal de graduações da Associação Shoto Kai, sendo na época, o instrutor mais jovem.

Mestres Egami e Funakochi

Ensinou karaté-do nas universidades de Gakushuin, Toho e Chuo. Depois da morte de Gichin Funakoshi em 1957, Shigeru Egami inicia a tarefa de modificar a reputação de “arte mortífera” do karate, algo que acabou por fazer durante toda a vida.
A sua ideia foi a de fazer chegar o karate-do a um conceito de luta contra si mesmo, com auto-sacrifício, levando assim, as bases filosóficas da arte a todos os outros aspectos da vida. O princípio essencial era o da auto-realização, sobrepondo-se aos desaires dos combates. Como consequência direta, Egami eliminou muitos conceitos sobre a vitória no combate, procurando a harmonia física e o equilíbrio do ser humano através da prática do karate-do.
Shigeru Egami considerava que competir modificava em demasia o espírito e a prática do karate-do, consistindo este em muito mais do que ganhar combates. Se é verdade que nas técnicas se verificou uma evolução, durante a vida de Gichin e Yoshitaka Funakoshi, o que permaneceu invariável e foi continuado por Shigeru Egami, foi o aspecto espiritual e formativo. Nisso, seguiu o caminho traçado por Gichin Funakoshi e revitalizou o Do.
Um dos grandes ensinamentos que nos deixou Egami, foi exatamente o evitar comercializar, diluir e destruir o Karate-do, através da competência desportiva e do aprofundar do estudo dos aspetos internos e filosóficos da Arte. Nunca ensinou nenhum aluno a competir, antes pelo contrário, expulsava aqueles que tinham isso como meta, nos seus treinos. Para Egami, competir era prescindir de muitos dos princípios que formam o verdadeiro Karate. Na competição, há somente que ganhar e no Karate há muito mais do que isso. O Mestre Egami sempre disse que, para se ser um bom karateca, deveríamos estar bem com todo o mundo e não termos nem um só inimigo.

Mestre Shigeru Egami

Da investigação que realizou sobre as normas do karate, surgiram algumas modificações quanto ao desenvolvimento das técnicas de defesa e ataque, tendo sido eliminadas as que, segundo ele, não eram práticas ou tinham uma eficácia duvidosa, ou que não se harmonizavam corretamente com a natureza do corpo humano.
Foram ainda alterados muitos dos conceitos de treino, tais como as superfícies com que se efetuam os golpes, forma de deslocar o centro de gravidade nas técnicas, etc.
Várias enfermidades afetaram o Mestre Egami. Uma embolia cerebral manteve-o três meses sem comer e, nessa ocasião, pôs à prova a sua força física e mental, chegando a pesar apenas 37 Kg.

Shigeru Egami, a esposa e o filho Masatake à esquerda, Ken Waight

No dia 8 de Janeiro de 1981, vítima de uma pneumonia, faleceu este grande mestre. O funeral foi muito tradicional, tendo estado presentes, para lhe prestarem as últimas homenagens, muitos dos alunos do Mestre Gichin Funakoshi e companheiros seus que já não praticavam Karate.
Segundo os registos da sua vida, pode concluir-se que a sua morte prematura deveu-se, em parte, aos treinos duros que praticou na sua juventude e que deixaram marcas na sua saúde. O Makiwara e dificuldade em praticar uma alimentação adequada na época, contribuíram para que o seu coração e pulmões, mais tarde, se deteriorassem irreversivelmente. Egami sacrificou muito da sua saúde e bem-estar para chegar à sua verdade, uma herança que atualmente é perpetuada por muitos praticantes em todo o mundo, seguindo e respeitando as linhas por ele traçadas.
Foi um homem que deu o corpo e a sua vida, por algo que amava mais que a si mesmo...o Karate Do.


MESTRE FUMIO DEMURA - Shito-Ryu Karate Kobudo (1938)

Fumio Demura, nasceu a 15 de Setembro de 1938, em Yokohama, no Japão. Sete anos mais tarde, começa a sua aprendizagem na Arte do Kendo. Posteriormente, iniciou, com o Mestre Ryusho Sachavam, a aprendizagem do Karate Do Shito Ryu, sem, no entanto, deixar o Kendo.
Em 1958, decide aprender com o Mestre Kenshin Taira, especialista em armas do Kobudo, a sua arte. Este foi o principal Mestre que teve Fumio Demura, apesar de ter treinado com outros mestres de Kobudo. Durante o seu período de formação na Escola Superior de Yokohama, estudou Aikido e, mais tarde, Judo. Após este período e, depois de aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes armas do Kobudo, tornou-se especialista em várias armas como o Bo, o Tonfa, o Sai, o Nunchaku e o Kama.
Em 1960, classifica-se em 2º lugar em Kumite, no primeiro campeonato japonês de karate.
Durante um período de dois anos, viaja assiduamente entre o Japão e Okinawa para frequentar as aulas do Mestre Chosin Chibana, do estilo Shorin Ryu (Kobayashi Ryu).




Em 1963, dá uma demonstração no campeonato japonês de Karate, juntamente com alguns dos seus companheiros.
Em 1965, viaja até aos Estados Unidos, para criar uma cadeia de centros de prática na parte oeste do país. Quatro anos mais tarde, é reconhecido pela revista Black Belt, a mais importante dos Estados Unidos, como o Instrutor do Ano. Nesse ano, começa uma série de demonstrações diárias, por contrato, com a Japanese Village & Deer Park, como atração para os turistas.
Demura alcançou rapidamente a fama, pois as suas demonstrações eram vistas por milhares de pessoas. Este trabalho durou cinco anos.
Escreve, em 1970, o seu primeiro livro, “Shito Ryu Karate”. Dois anos mais tarde, escreve o seu segundo livro, “Nunchaku; Karate Weapon for Self Defense”.
Obteve, em 1973, o Golden Fist Award, como reconhecimento pelo seu trabalho como instrutor mais notado.
Fez cinema, aparecendo em várias películas, sendo a primeira, a participação no filme Back Alley Princess. Nesse mesmo ano, escreve um livro sobre o Sai. Foi nomeado para “Man of The Year” pela Black Belt, em 1975. Um ano mais tarde, escreve “Bo; Karate Weapon for Self Defense”. Em 1977, escreve um livro sobre “Nunchaku”, mas com técnicas mais avançadas do que as do primeiro livro.




Iniciou, em 1978, as exibições na Disneyland na Califórnia, dando aulas simultaneamente, no seu centro principal, em Santa Ana, Califórnia. Torna-se diretor da Japan Karate Federation. Em 2005 passa a 9º Dan. Em Outubro de 2010, promove o seu ultimo Festival de Artes Marciais dos EUA.
Hoje em dia, continua a viver em Santa Ana, Califórnia.


MESTRE GOGEN YAMAGUCHI - Goju Ryu / Gojukai (1909-1989)

Gogen Yamaguchi nasceu a 20 de Janeiro de 1909, na ilha de Kyusho, ou como habitualmente se designa, no Japão, a Ilha do Sol.
O pai, Yamaguchi Tukutaro, tinha uma escola de Karate que estava aberta a todas as pessoas socialmente desfavorecidas. Gogen, como a maior parte dos jovens da sua idade, era um entusiasta do Kendo e do Judo. O mestre que teve na Arte do Kendo, diz-se que era capaz de cortar uma gota de água e guardar a sua catana na bainha, antes que o sol secasse as duas partes da gota.
Naquele tempo, o Karate era uma disciplina quase secreta, mas o senhor Makura, decidiu que o jovem Gogen era digno de ser ensinado na respetiva Arte. Em pouco tempo, a sua vida transformar-se-á e o Karate tornou-se parte fundamental do seu desenvolvimento.
O senhor Makura instalou uma espécie de makiwara que, ao ser golpeado, girava, fazendo com que a outra extremidade de madeira fosse projetada contra quem o utilizava, obrigando o jovem Yamaguchi a desenvolver ainda mais os seus reflexos, através das tentativas que fazia para evitar ser atingido. Foi assim que Gogen descobriu a dor física, que, segundo os seus próprios comentários, era uma dor por ele procurada e aceite. A vizinhança duvidava da sanidade mental deste jovem que, com as mãos cheias de sangue, não parava de golpear qualquer objeto duro, uma parede ou uma árvore.




Mais tarde, foi para a universidade de Ritsumeikan, tornando-a célebre e famosa pelo seu departamento de Artes Marciais.
Para manter a sua forma, Yamaguchi entra para o grupo de Sumo. Pouco tempo depois, cria uma secção de Karate. Para conseguir alguma notoriedade, tinha que aceitar muitos desafios que vinham de chineses e gente de Manchuria, tendo, mais tarde, comentado que, por vezes, sentia temor ao recordar as coisas que fazia nesses tempos. Recordou em especial, o dia em que, estando na Manchuria, duvidou das suas possibilidades, quando subiu à montanha para lutar com um tigre. Foi uma experiência terrível, mas teve sorte e, segundo ele, regressou com mais força do que a que tinha antes.
O Mestre Gogen Yamaguchi era, na verdade, um lutador, mas nunca esquecia o mais importante, a força do “Ki”.
Dizia que o Karate estava intimamente ligado ao Shintoísmo, pelo que não se pode separar desta Arte. Praticava ainda o Zen e o Yoga.
Quando tinha algum tempo livre, ia treinar o seu Kiai por baixo das cascatas do monte Kuarama. Ali, na posição de sanchin-dachi, podia permanecer durante muito tempo e, como ele mesmo comentava, ao princípio era bastante duro, mas esta forma de meditação, depois de alguns anos de prática, dá um tipo de poderes estranhos.
Quando fazia kumite, era capaz de petrificar e atordoar os seus oponentes, somente ao olhá-los nos olhos, antes de lançar um único golpe. Pela sua habilidade nos combates, puseram-lhe a alcunha de Nekko, que significa gato. Era bastante respeitado e famoso a nível mundial.



Com 70 anos, mantinha uma forma excepcional e executava os Katas respiratórios do seu estilo, deixando impressionados os especialistas desta arte. Dirigiu, ainda a Escola Associação Goju-Kai, frequentada por alguns milhares de participantes.
Este estilo pouco divulgado na Europa, tem como particularidade a execução dos katas com uma respiração ventral sonora , foi fundado em 1930, no Japão, por Miyagi Chojun (1888-1953).
Foi o carácter de Yamaguchi que despertou a atenção de Miyagi, chamou-o para treinar sob a sua orientação. Um dos seus melhores discípulos foi exactamente Gogen Yamaguchi, personagem e síntese do Zen-karate, 10º Dan e patriarca do Goju-Kyu, sem dúvida, uma das figuras históricas do karate, com uma capacidade quase sobrenatural, sobrepondo-se, por isso, às querelas sobre a diferença dos estilos.
O Goju-Ryu (Go = duro, forte Ju = mole, flexível) enquanto técnica, é a tendência de estilo do velho Mestre Higaonna. Este verdadeiro gigante, de força hercúlea, era partidário das blocagens estáticas, para daí poder efectuar o contra-ataque em contracção máxima. Resultando numa série de movimentos e posições mais altas, de poucas amplitudes, mas de tremendo poder.
Os katas desta escola são os Sanchin, movimentos de pequena amplitude, os Tensho, os Sanseru, os Surapumpe, etc.. Este estilo é pouco estético e elegante, mas muito eficaz no combate próximo.

O lema é: “À força opõe a souplesse, à souplesse opõe a força”.


MESTRE HIROKAZU KANAZAWA - Shotokan Karate (1931-2019)

Hirokazu Kanazawa nasceu em Iwate, no Japão, em 1931.
Fundou a SKIF (Shotokan Karate International Federation), em Dezembro de 1977, da qual é presidente.
Foi um dos últimos alunos do Mestre Gichin Funakoshi, fundador do Shotokan Karate-Do e do Mestre Nakayama.
De Gichin Funakoshi, guarda gratas recordações. “Era um mestre amável, afectuoso, que não dava a sensação de praticar karate. Mas o que nele me impressionava profundamente, é que parecia ler os pensamentos das outras pessoas. Uma vez por mês, todos os karatecas de cada universidade, reuniam-se com os mestres e treinavam juntos com o Mestre Funakoshi.”
Numa ocasião, Kanazawa teve que o ir esperar à estação, com um taxi, e quando o viu, sabendo que contava mais de 80 anos, duvidou que o mestre realmente pudesse praticar karate. “Foi precisamente nesse momento, que o Mestre Funakoshi olhou para mim e me perguntou, o que estava eu a pensar”. Numa outra vez, ao praticar uma técnica, tal como o Mestre Funakoshi exemplificara, numa postura de pernas não demasiadamente abertas e numa posição de ancas altas, foi por ele corrigido, que lhe disse para abrir mais as pernas e baixar as ancas. Kanazawa, atento, pensou estar a fazer tudo como o Mestre tinha exemplificado, mas foi rapidamente confrontado com a intervenção de Funakoshi, que lhe disse: “Kanazawa, eu tenho mais de 80 anos e tu és jovem. Não te parece lógico que possas fazer uma postura com as ancas mais baixas e as pernas mais abertas?”. Parecia ler tudo aquilo que passava pelo pensamento de qualquer um.



O Budo é poder ler a mente do adversário, poder conhecer a 100% quem tens pela frente. Diz o mestre Kanazawa, que a impressão que dele reteve, foi de assombro, de admiração, inclusive, de medo.
A seguir à sua graduação na Takushoku University, Tokyo Kanazawa, ganhou durante três anos consecutivos os campeonatos de karate no Japão (1957 a 1959).
Preparando-se para representar a universidade de Takushoku numa competição de karate organizada no Japão, Kanazawa, quatro dias antes do combate, após ter treinado intensamente, dispunha-se a ir embora, quando um “Seipai” lhe disse que continuasse a treinar e ele, não tendo outra solução, continuou. Como no Dojo apenas estava Miyazaki, foi com ele como adversário, que treinou, não tendo conseguido evitar uma fractura grave, quando Miyazaki não se esquivou a uma das suas técnicas, ficando, assim, impossibilitado de participar no campeonato. Resignado, decidiu não participar no referido campeonato, quando, dois dias antes do respectivo início, chegou a sua mãe a Tóquio para o ver na competição. Explicou-lhe que não podia participar por ter partido um braço, ao que ela respondeu que ainda restava o outro e duas pernas. Resumindo, ficou em primeiro lugar, defendendo-se com um braço e esquivando-se, atacando fundamentalmente, com as pernas.
A sua longa carreira como instrutor começou em 1960. Desde essa altura, foi reconhecido, em todo o Mundo, a sua mestria e o seu justo valor como profissional de nível mais elevado e mais popular.
É um homem humilde, paciente, cortês, seguro, simpático e recto nas atitudes, qualidades mais que suficientes num grande Mestre. Continua a percorrer variadíssimos países em todo o Mundo, divulgando os seus vastos conhecimentos, ao mais alto nível da sua Arte. Sensei Kanazawa é um dos poucos que obteve o título de Shihan, (Mestre). É graduado em 10º Dan.



Numa entrevista , dizia: “Encanta-me o monte Fuji. Lembro-me com prazer, que no verão o subia com os meus filhos, o contemplava no primeiro dia do ano, da praia de Odawara, depois do primeiro treino com os meus alunos. Também gosto de o contemplar sozinho, porque a figura do monte Fuji sugere-me o caminho do karate e a vida. Faço-vos uma pergunta que me têm feito em várias ocasiões. Para que treinais Karate? Como respondeis? Acredito que existam várias respostas correctas como: treinamos para nos fortalecermos ou para obter bons resultados, etc... Mas, quanto ao verdadeiro treino, a melhor resposta é que ele nos leva à perfeição da personalidade.
Quando começamos a subir uma montanha, pensamos ser fácil. É quando temos tendência para dizer coisas menos agradáveis e para nos portarmos como sabichões. No entanto, à medida que a subimos começamos a sofrer; quanto mais íngreme é o caminho, mais sofremos, até ao ponto de chegarmos a arrepender-nos de ter começado a subir a montanha. A época que atravessamos é uma época em que nos questionamos acerca da nossa carreira, ou questionamos o para quê viver... e se realmente merece a pena viver. Finalmente, chegamos ao cimo. Maravilhosa paisagem! Nesse momento, desaparecem os sofrimentos. A descida é muito mais agradável. Já podemos caminhar alegremente, olhando para a bonita paisagem na qual não tínhamos podido reparar até esse momento. É então que podemos olhar com carinho para aqueles que vêm subindo, ladeira acima. Neste longo espaço de tempo, desaparece a sensação de ira e de ódio sem que disso nos apercebamos, e inclusivamente, chegamos a recordar com sossego e doçura, aquelas sensações e eventos que antes nos pareceram duros.
Também podereis ter acesso ao destino final, ao cimo, subindo pelo sopé da montanha. Neste caso, se bem que não se sofra tanto, não se sente a mesma alegria. Quem quiser gozar só a descida..., não pode, pois nada conseguirá sem subir.



O importante está sempre no caminho. Começamos a subir a montanha da vida quando nascemos; frequentemente, caímos e ferimo-nos. Quando já estamos na fase da descida, lentamente, recebendo a luz do sol poente, quando recordamos alegrias e tristezas, chegamos a ser pessoas com dignidade, das que brota uma luz brilhante como a prata.
Este é o alpinismo que a um ser humano só é permitido uma vez na vida! Eu já cheguei a poder contemplar um pouco da bela paisagem à minha volta. Muitos de vós ainda não podeis...Até aos 60 anos só há subida, atrás de subida. Vamos! Subam a montanha da vida de modo a que as pessoas digam que a vossa vida é uma obra de arte!”

“Para ganhar deve-se ser forte, física e espiritualmente. Se tens boa técnica, mas não possuis o espírito correcto, coração e cérebro, podes cometer muitos erros”.
Hirokazu Kanazawa 

“ Acredito que para aqueles que praticam Budo, a harmonia é algo muito importante. E a harmonia é ter consideração e respeito pelo adversário. Por isso..., é fundamental compreender que a paz no mundo é o principal... Em qualquer caso, o meu desejo é que os karatecas aprendam a praticar o karate através da harmonia.”
Hirokazu Kanazawa

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